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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Breve comentário sobre O filho de mil homens de Valter Hugo Mãe


Já acabei de ler "O filho de mil homens".
Não senti o tsunami que senti quando li "a máquina de fazer espanhóis", mas fiquei com uma certeza, tal como o autor também "queria muito ser pai de mil homens e mais mil mulheres.
De um a dez, nota oito. Admito, no entanto, que com o passar do tempo possa rever a avaliação para nove valores. Por vezes precisamos de tempo para perceber a profundidade de uma obra.

5 comentários:

  1. Olá Tiago,
    Também já terminei a leitura do livro. Foi o primeiro que li deste escritor e...
    Um dia destes publico a minha opinião.
    Com que então mil?!

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  2. . Teresa,

    Sou ateu, mas um ateu com pena de não ter fé.
    Um dos melhores livros que li até hoje foi Ética Para o Novo Milénio, da autoria de Sua Santidade o Dalai Lama.
    Uma das teses que ele defende nesse livro é que é atreves da amizade que se consegue conquistar a felicidade, segundo ele quantos mais amigos tivermos (atenção não confundir amigos com conhecidos) mais facilmente somos felizes. A sociedade de consumo tem feito acreditar que é através dos bens materiais ou de consumismo que conseguimos alcançar a felicidade, mas Dalai Lama não concorda, diz serem na maioria dos casos a causa das maiores infelicidades que o homem tem.
    Neste novo romance de Valter Hugo Mãe não existe excesso de bens materiais, antes pelo contrário, ali não há centros comerciais onde as pessoas vão passear, existe uma praia, umas casas humildes, e muita alegria. No final do livro temos a certeza que todos são bastante amigos uns dos outros e são felizes.
    É obvio que no mundo real as coisas não são assim, dificilmente um antigo ex-marido não é uma fonte de problemas, neste romance ele também ajuda a conquistar essa felicidade de todos e sinceramente não conheço na realidade nenhum caso parecido.
    Se não fosse as utopias o mundo nunca seria melhor. O filho de mil homens é uma utopia, mas uma utopia para que o mundo seja melhor.

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  3. Concordo consigo e aplaudo o Dalai Lama.
    Amigos verdadeiros são uma maravilha. Pode não haver um euro para o café... mas rimos muito.
    Neste romance o autor diz-nos isso mesmo, através de personagens humildes, verdadeiros, amigos e muito felizes.
    Mas... não gostei muito...
    Depois comentarei.

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  4. Humm, tenho o livro, mas para te dizer a verdade, já "implico" com este autor e penso que a minha leitura vai ser influenciada por isso.
    Dele li uma só obra e gostei, escreve bem sem dúvida, mas se não tivesse sido a palavra "tsunami" do nosso nobel ele teria de trabalhar como um "comum mortal" para atingir a fama que atingiu em tão pouco tempo.
    Este livro que saiu em tempo record deve ter sido uma "exigência" da editora. Ele próprio diz que não é o seu melhor livro...
    Abraço

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  5. Paula,

    No blog de Valter Hugo Mãe, pouco tempo depois do lançamento de "a máquina de fazer espanhóis", ele dizia que a sua próxima obra já estava acabada e deveria ser editada em 2012. Por isso não creio que o livro fosse escrito à pressa.
    Além de achar “a máquina de fazer espanhóis “ um romance mais bem conseguido que este último, Valter Hugo Mãe continua a ser um dos autores portugueses preferidos.

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