Tenzin Gyatso, é o 14º Dalai Lama. Líder espiritual dos Tibetanos, sempre lutou pela autonomia do Tibete, contudo, defendeu uma luta através de processos pacíficos. O seu trabalho na defesa da paz é reconhecido à escala global, em 1989 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Paz e conta com mais de 100 títulos Honoris causa. “Ética Para o Novo Milénio” é para muitos um dos seus livros mais marcantes.
Uma das respostas que o ser humano sempre procurou é “como ser feliz”. Segundo o autor, existe uma grande confusão no ser humano, que o faz pensar que é através dos bens materiais que conquista a felicidade, no entanto, a felicidade conquista-se através da compaixão, do amor, da paciência, da tolerância, da noção de responsabilidade e da harmonia, entre outros factores.
No mundo ocidental são cada vez mais os que recorrem a tranquilizantes, em contrapartida, nas sociedades menos desenvolvidas esse tipo de fármacos não é tão procurado e as pessoas tendem a ser mais felizes. Para Dalai Lama este aspecto deve-se, sobretudo, ao facto de dedicarem mais tempo uns aos outros.
Para o monge budista, mais importante do que ser um crente religioso é ser um bom ser humano. “Ética Para o Novo Milénio” não impõe uma prática diária como alguns tipos de livros de auto-ajuda, Tenzin Gyatso afirma que, também ele, algumas vezes tem comportamentos pouco éticos. É sim, um livro que nos ensina a sermos melhores e, com isso, mais felizes.
Boa leitura…
Que maravilha Tiago.
ResponderEliminarHá já algum tempo li "Como um relâmpago rasgando a noite" e adorei. Neste livro Dalai-Lama explica os caminhos da sabedoria e da compaixão. Reproduzo uma frase que"mexeu" comigo: "Ligar-se aos prazeres efémeros é dar provas de cegueira, já que o espírito, enganado por uma falsa felicidade, vê o objecto do seu prazer transformar-se num sofrimento mil vezes maior."
Que grande mestre!
Teresa,
ResponderEliminarJá li este livro há alguns anos.
Foi um livro que mexeu comigo, posso afirmar que me fez ser mais feliz, percebi que por vezes valorizamos coisas que não são fonte de problemas e desprezamos aquilo que realmente nos dá felicidade.
Não sou um seguidor religioso de Dalai Lama, mas tenho estado muito atento ao seu trabalho, acho que o mundo seria melhor se déssemos ouvidos a ele. Não estou a propor que as pessoas mudem de religião, de crenças ou convicções, apenas estou a propor que tenham conhecimento do seu trabalho, vão ver que o seu discurso é muito objectivo e não é etnocêntrista como o de outros líderes religiosos.
Quando li este livro era ateu, hoje sou ateu na mesma, mas passei a ser um profundo admirador de Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama do Tibete.