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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sobre a cruel morte que Kadafi teve

José Rodrigues dos Santos em O Anjo Branco



"Porque isto, meu caro amigo, não é uma fita de Hollywood nem uma história do Mundo de Aventuras, mas a realidade da guerra. Nos filmes e nos livros os bons nunca eliminam mulheres nem crianças e só matam os maus em última instância. O mundo real não é assim."





Sugestão de leitura de O Anjo Branco de José Rodrigues dos Santos:
http://sugestaodeleitura.blogspot.com/2011/05/o-anjo-branco-jose-rodrigues-dos-santos.html

3 comentários:

  1. Vale a pena ler, a este respeito, o seguinte artigo de Miguel Urbano Rodrigues: http://www.odiario.info/?p=2246

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  2. Na minha opinião Kadafi era um ditador que oprimia o seu povo, por isso nunca posso apoiar alguém com estas características.
    Mas a verdade é que já o era quando em Dezembro de 2007 veio a Lisboa assistir à cimeira EU-África, mas os 1.300 milhões de euros que tinha depositado na Caixa Geral de Depósitos valaram-lhe para ser recebido com “pompa e circunstância”.
    A verdade é que se Kadafi está hoje fora do poder, não foi por oprimir o seu povo, não foi por desrespeitar os direitos humanos, foi porque o Ocidente por razões estratégicas não quis que o ditador Líbio estivesse mais tempo no poder.
    De alguns anos para cá Kadafi tornou-se incómodo para o Ocidente e isso custo-lhe a vida.

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  3. Estamos de acordo. Só que o Tiago aparenta confiar na democracia burguesa. Ora a aparente bondade do discurso oficial de defesa dos direitos humanos, da luta contra o terrorismo, etc., não passa de cínica fachada de circunstância, que esconde uma subtil ditadura de classe. As guerras que o imperialismo euro-americano semeia pelo planeta não passam de guerras de rapina colonial das riquezas de povos martirizados, quer pelas suas elites dirigentes corruptas, quer pelos agressores estrangeiros; a política de austeridade (para a maioria) que o actual governo implementa não passa de uma brutal guerra de classe contra os trabalhadores portugueses; o retrocesso civilizacional a que assistimos nos ditos PIGS não passa de uma "revanche" da burguesia europeia, agora livre do cotejo com países cujas conquistas nos domínios da educação, da saúde, da ciência, ofuscavam e faziam perigar o mundo capitalista. Por isso, de cada vez que esta gente vem com a cantilena da defesa da democracia e dos direitos humanos, eu só não me rio porque sei (todos sabemos) que a seguir vêm os bombardeiros e muita gente vai morrer. Na Líbia, duvido que alguma vez o ditador Kadafi tivesse causado tantas mortes e destruição como a intervenção da NATO.

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