Laura Esquivel nasceu na Cidade do México a 30 de Setembro de 1950. “Como Água para Chocolate” é o seu maior sucesso. O livro foi adaptado ao cinema em 1992, conseguindo ser nomeado para o Óscar na categoria de melhor filme estrangeiro.
Pedro dirige-se a casa da Mamã Elena para pedir a mão em casamento de Tita de La Garza. Só que Tita é a filha mais nova e segundo uma tradição mexicana as filhas mais novas não se podem casar nem ter filhos, ("Sabes muito bem que por seres a mais nova das mulheres cabe-te a ti cuidares de mim até ao dia da minha morte"), Mamã Elena recusa de imediato a oferta, mas diz que Rosaura, a filha mais velha, já está na idade de se casar, e caso Pedro queira, concede-lhe a sua mão em casamento. Estranhamente Pedro aceita, mas apenas para um fim, estar mais próximo de Tita.(Então vais-te casar sem sentir amor? Não, papá, caso-me sentindo um imenso e imorredoiro amor por Tita.) Tita encontra na cozinha um refúgio para o seu caso, mas os seus cozinhados tem poderes especiais, muito especiais.
Um bolo que faz toda a gente chorar; uma mulher que nunca teve filhos e que estranhamente tem leite nas mamas; uma mãe que após morrer, reaparece muitas vezes; uma mulher que estando grávida, estranhamente deixa de estar; e muitos cozinhados com poderes especial transformam este livro numa enorme fonte de prazer para quem o lê.
Com uma escrita bastante apelativa e fácil de ler, esta obra não é apenas uma história bem contada pois tem várias passagens em que se questiona as mais diversas coisas. O ponto de vista da história é-nos sempre dado da aldeia onde vive toda a família de Tita, também é utilizado o realismo mágico como estilo de escrita, nestes aspectos a comparação com Cem anos de Solidão parece evidente, no entanto, esta obra, sendo um bom livro, está longe da profundidade do livro de Márquez.
Boa leitura…
Tiago que belissimo comentário. Já li este livro mas fiquei com vontade de o reler. Da mesma autora aconselho "Tão veloz como o desejo". É um pequenino livro (128 págs.) encantador.
ResponderEliminarConcordo consigo quanto à comparação com a escrita de Garcia Marquez.
"Como água para chocolate" foi o único livro que li da Laura Esquivel até agora. Lembro-me que gostei muito da forma como ela aborda a história, paralelamente com as receitas culinárias tipicamente mexicanas.
ResponderEliminarBoas leituras!
Um livro que deu-me bastante prazer em ler. A escrita da autora neste livro fez-me lembrar o da Joanne Harris "Chocolate".
ResponderEliminarLi também da Laura Esquivel o livro "Malinche", embora não tenha gostado tanto.
http://silenciosquefalam.blogspot.com/2011/04/malinche-laura-esquivel.html
Tiago,
ResponderEliminarNão sei se já reparou mas parei com o novo blog e inseri o poema no "rol de leituras".
Não sei criar novas páginas mas por tentativas conseguirei chegar lá.
Obrigada pela partilha.
Teresa,
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário.
Entre Laura Esquivel e Garcia Marquez eu prefiro o colombiano.
Landa,
ResponderEliminarTambém foi o meu único livro de Esquivel.
Na minha opinião a parte melhor do livro é a história das personagens e a forma como Esquivel mistura as receitas. Como aspecto negativo, acho que a parte histórica foi um pouco esquecida, quanto a mim podia ter sido mais explorada.
Em resumo, é um livro que vale pelo prazer que a escrita da autora mexicana proporciona, mas, quando chegamos ao final do livro, pouco aprendemos com a obra.
Miguel,
ResponderEliminarNunca li nada de Joanne Harris, vou ficar atento.