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domingo, 24 de julho de 2011

Jorge Amado - Capitães da Areia

Jorge Amado nasceu em Itabuna, uma cidade da Bahia, a 10 de Agosto de 1912. Foi também em Agosto, a dia 6 do ano 2001, que o mundo veria morrer um dos escritores brasileiros mais aclamados, tanto pelos críticos como pelos leitores. Formou-se em Direito, contudo, nunca exerceu a profissão, em contrapartida, no ano da sua licenciatura, em 1935, já era um escritor conhecido em todo o Brasil. Em 1994 foi-lhe atribuído o Prémio Camões.
Publicado em 1937, Capitães da Areia conta com mais de 5 milhões de livros vendidos em todo o mundo. Teve a sua primeira edição apreendida e depois queimada na praça pública, devido ao intenso envolvimento político do autor, que já na altura era comunista.
Pedro Bala, um adolescente, é o líder de um grupo, que chegou a contar com mais de 100 crianças, o seu “quartel” é um velho trapiche situado na praia de Salvador da Bahia. Todas essas crianças estavam abandonadas nas ruas e encontraram nos capitães da areia um sítio onde lhe dão carinho, compreensão, amor e comida. Temidos pelos ricos, marginalizados pela igreja, o grupo assalta casas de gente abastada, burla e rouba nas ruas da Bahia, mas, cada vez que alguma criança desamparada, sem pai nem mãe, vem ter ao trapiche acolhem-no como um dos seus. As preocupações sociais estão bem explicitas ao longo do livro. Amado transforma estes jovens em heróis ao estilo de Robin Hood.
Um livro actual, apaixonante, que nos faz olhar para a criminalidade juvenil de uma maneira diferente.
Boa leitura…

12 comentários:

  1. Adquiri este livro acerca de duas semanas pois só ouço maravilhas acerca dele. Tenho muita curiosidade em lê-lo.

    Boas leituras!

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  2. Landa,

    É um livro maravilho, além da pobreza em que viviam aquelas crianças e das poucas condições de vida que tinham, era impressionante o amor que sentiam uns pelos outros. A criminalidade que praticavam era a sua única forma de sobrevivência.
    Confesso que já li outros livros de Jorge Amado, mas na minha opinião estão uns degraus a baixo relativamente a este.

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  3. Tiago, este é, na minha opinião, o melhor livro de Jorge. Parabéns pela escolha e pelo brilhante comentáio. Sugiro também -que é que já não leste- o "Mar Morto".

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  4. Este também é para mim o melhor livro de Jorge Amado. Infelizmente a situação na Bahia não melhorou muito desde o lançamento do livro até os dias de hoje.
    Gosta da maneira como escreve um pouco sobre os autores dos livros e tenho muito orgulho deste autor. Sua esposa, Zélia Gattai, escreveu um livro também muito bom, chamado "Anarquistas, Graças a Deus".
    Adorei a publicação, parabéns.

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  5. Benilson,

    Obrigado pelo seu comentário. Ainda não li O Mar Morto, apenas li, além deste, No País do Carnaval e Seara Vermelha. Assim que poder, irei-o comprar.

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  6. Gisela,

    Também gostei bastante desde livro, por isso considera-lo o quarto melhor livro que li até hoje (vai passar para quinto, pois acabei de ler Aprender a Rezar na Era da Técnica de Gonçalo M. Tavares e é quanto a mim um livro ao nível do Memorial do Convento de Saramago). Da esposa de Jorge Amado nunca li nada. Relativamente á Baia nunca lá fui, mas tive na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. É pena aquela cidade ter os dois extremos, o muito bom e o horrível. É impressionante como quase oitenta anos após a sua publicação a obra é tão actual.

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  7. Na minha opinião é o melhor livro de J. Amado.
    Gostei muito do blogue :)

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  8. Ótimo blog. Muito bom!

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  9. seu blog e muito bom mesmo

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  10. Gostei muito da indicação.Vou providenciar o livro para ler.
    Gostei do blog!

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  11. - Vou compra-lo' só ouvi maravilhas a respeito desse livro'

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