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domingo, 17 de outubro de 2010

O Padrinho - Mario Puzo


Se fosse vivo, Mario Puzo, teria comemorado noventa anos no passado dia quinze de Outubro. Filho de emigrantes sicilianos que no inicio do século XX partiram para os Estados Unidos da América, viria a nascer na mítica cidade de Manhattan, Nova Iorque. A sua infância foi passada num bairro pobre e violento, este facto influenciou-o bastante quando mais tarde tornou-se escritor. Após ter publicado dois livros em que não obteve grande sucesso junto do público, recebeu uma proposta irrecusável: receberia cinco mil dólares adiantados para escrever um livro sobre a máfia. Em 1969 “O Padrinho” chegava às bancas, tornando-se rapidamente num best-seller, mais tarde a livro foi adaptada ao cinema por Francis Ford Coppola. Puzo morreu a dois de Julho de 1999, tinha setenta e oito anos.
A história decorre entre 1945 e 1955. Nos Estados Unidos o jogo ilegal era uma fonte de grande rendimento, mas só as famílias mais poderosas o controlavam. D. Vito Carleone lidera uma dessas cinco famílias. A droga começa a ser largamente consumida entre a população a as famílias poderosas vêem nela uma oportunidade de expandir os seus lucros. Mas D. Carleone teme os efeitos de entrar nesse negócio e acaba por recusar. Essa recusa leva-o a entrar em guerra com as outras famílias. Nessa guerra, que não tem fronteiras, o autor dá-nos a conhecer o submundo da máfia.
Influências políticas, judiciais e policiais; a honra familiar; o mundo do jogo ilegal; os favores; muitas mortes incluindo das pessoas mais poderosas, fazem de “O Padrinho” um dos melhores romances policiais de todos os tempos.
Boa leitura…



6 comentários:

  1. Mais uma grande história. Puro entretenimento! :)

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  2. Concordo, puro entretenimento, mas além do livro ser muito longo, não conseguimos parar de ler. Gostei da forma como Mario Puzo descreve o submundo da máfia.

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  3. Li este livro a muitos anos, mas adorei. O Livro é marcante, e como sempre, melhor que o filme. Talvez por ser mulher (e quando li ainda muito jovem) me marcou muito o trecho da garotinha com o diretor de cinema. E por ser descendente de italianos, sei que temos genio forte, mas somos muito ligados a família. Alguma atrocidades cometidas contra irmãos não são admitidas.
    Quando você puder faça uma resenha de Capitães da Areia de Jorge Amado, também um de meus livros preferidos.
    Há, apesar no meu gosto literário ser bem distinto do seu, recomendo "A REVOLUÇÃO DOS BICHOS - GEORGE ORWEL".

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  4. Cara Gisela,

    Tenho o vicio de colocar a data de quando acabo de ler os livros nos próprios livros, isso faz-me agora poder afirmar com toda a certeza que terminei de ler está obra a 18-04-2008. A obra é um policial, (regra geral não é um estilo que goste muito) mas este é um policial diferente, a forma como nos surpreende; como nos conta como é o submundo da máfia é quanto a mim espectacular Por tudo isto, é quanto a mim, o melhor policial que li até hoje.
    Fica combinado, a minha próxima sugestão será Os Capitães da Areia de Jorge Amado.
    Relativamente "A Revolução dos Bichos" ainda vou procurar melhor mas julgo que o livro não está há venda em Portugal.

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  5. Tiago, li este livro em 1984, por isso digo que foi a muitos anos... Mas apesar do que disse acima, para mim também foi um dos melhores que já li, realmente imperdível e inesquecível.

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  6. Pois eu nunca poderia ler este livro em 1984, pois nasci em 1985 ;-)

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