No ano do Centenário da República, Francisco Moita Flores, recorda uma das figuras mais emblemáticas da 1º Republica, o Presidente Sidónio Paes. “Mataram o Sidónio”, além de ser uma reconstituição histórica de Lisboa no rescaldo da Grande Guerra é, acima de tudo, uma investigação sobre os mistérios que envolveram o assassinato do então Presidente da República.
Decorria o ano de 1918, “a influenza fustigava impiedosamente a cidade desde o inicio de Outubro, lançando o medo e a morte por toda a parte. Por cada dia que se passava, surgiam mais xailes negros pela rua, homens de cenhos carregados de tragédias, e Lisboa, ainda sobre a pressão dos efeitos traumáticos da Grande Guerra, esvaída de fome, gania prantos e mortos breves, tão apressadamente que dir-se-ia que Deus apenas lhes dera vida para que a morte os levasse. Os cemitérios não davam vazão à enchente…”. É neste ambiente hostil que Sidónio Pais toma o poder pela via da força. Amado por uns, odiado por outros, aquele que viria a ser conhecido por Presidente-Rei é assassinado na estação do Rossio a 14 de Dezembro de 1918, contudo, a história do homicídio de Sidónio Pais nunca foi bem explicada. Baseado em documentos da época, Francisco Moita Flores investiga o assassinato do presidente utilizando as técnicas forenses.
Será que o assassinato de Sidónio foi como os jornais de então noticiaram? Ou será que por vezes o que dizemos que vimos com convicção não corresponde à verdade? “Mataram o Sidónio” é uma historia única para um romance que se lê num folgo.
Boa leitura…
Olá! Vim retribuir a visita feita ao meu blogue e gostei bastente deste cantinho! Pelo que vi, temos gostos literários em comum, pois já li várias sugestões dadas por este blogue e gostei bastante de todas... boas sugestões, sem dúvida! : )
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