Seguidores

sábado, 4 de abril de 2009

O Perfume História de um Assassino - Patrick Suskind


Patrick Suskind completou 60 anos no passado dia 26 de Março. Considerado controverso pela maioria da crítica, raramente dá entrevistas ou aparece em público, preferindo levar uma vida isolada.
“O Perfume, História de um Assassino” foi publicado pela primeira vez em 1985, a livro faz parte do Plano Nacional de Leitura e conta com cerca de 20 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
O estranho enredo passa-se no século XVIII e é fruto de um extraordinário trabalho de reconstituição histórica que consegue captar plenamente os ambientes da época tal como as mentalidades.
Jean-Baptiste Grenouille é o nome da personagem que provoca nojo, ódio, pena e admiração. Um parisiense que veio ao mundo no meio das tripas de peixes, atrás de uma barraca de feira. Possuía o nariz mais sensível do mundo, capaz de detectar as mínimas nuances de odores de qualquer tipo, em qualquer lugar, em qualquer situação. Mas que, ao contrário de todos, não possuía um cheiro corporal próprio.
Grenouille um dia encontra uma jovem, com um perfume totalmente diferente de todos os outros milhares de perfumes que ele guardava na memória, e acabará por matá-la, com as suas próprias mãos, de tanto desejar apoderar-se do seu odor. Mas, esta jovem é apenas uma das muitas jovens que o protagonista acaba por matar em busca do perfume perfeito.
Desde o momento inicial da leitura, somos carregados ao longo das páginas pelo mais primitivo dos nossos sentidos, o cheiro. A história é tão envolvente e bela que nos esquecemos que é retratada a história de um assassino.
Boa leitura…

2 comentários:

  1. Sem dúvida que uma obra magnífica!

    ResponderEliminar
  2. Foi o meu primeiro livro (por mais estranho que pareça só aos 21 anos é que comecei a ler romances). Adorei a reconstituição histórica das primeiras páginas, mas o livro não fica por aqui, a imaginação do autor e a sua forma de escrever leva-nos a ler o livro com uma velocidade impressionante. Mais estranho ainda é no final do livro, após o personagem ter matado 26 mulheres, ficarmos com a sensação que não é uma criatura perigosa. Estranha figura este Jean-Baptiste Grenouille.

    ResponderEliminar