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domingo, 6 de janeiro de 2013

Vítimas de Salazar - Irene Pimentel



Aos sessenta e dois anos Irene Flunser Pimentel, é considerada por muitos como a pessoas que  mais conhecimentos tem sobre o regime salazarista em Portugal. Em 2007, viu o seu trabalho ser reconhecido ao vencer o maior galardão para um autor de língua portuguesa, o Prémio Camões.
“Ao erguer, a partir de 1932, o Estado Novo corporativo, autoritário e nacionalista, António de Salazar declarou que estava feita a «revolução legal», mas que faltava realizar a «revolução mental» ” para isso, utilizou meios como a censura, o lápis azul tornou-se numa das marcas do regime, mandou construir prisões politicas, o Campo de Concentração do Tarrafal era a prisão mais temidas pelos presos políticos, apelidado de campo da morte, dificilmente alguém saia da “aldeia farpada” com vida, nos julgamentos “os advogados de defesa passavam para o banco dos réus”, era violada a correspondência e os telefones eram postos sob escuta, com isto Salazar pretendia “por um lado, dar aos portugueses uma única e determinada imagem de um País e de um regime, pretensamente sem conflitos, problemas, miséria e dificuldades, segundo a norma de «o que parece, é», tão do agrado de Salazar... por outro lado, um propósito de despolitização e desmobilização cívica dos portugueses, ao tentar impedir a tomada de conhecimento de alternativas sociais, culturais, políticas e ideológicas ao Estado Novo”.
Abordando estes temas entre outros “Vitimas de Salazar” conta histórias reais de homens e mulheres que não gostando do regime vigente no País foram mortos ou torturados quase até a morte, mas felizmente algumas resistiram e com isso contribuíram para a revolta e o fim do regime.
Um livro histórico, onde nada é romanceado, fatos duros mas reais. Saber da nossa histórica é imperativo, para que certas atrocidades não possam voltar a acontecer!
Um bom livro para quem gosta de história ou para quem quer ficar a conhecer melhor o regime que governou portugal de 1933 até 1974.
              Boa leitura...

5 comentários:

  1. o livro é como olhar para algo que sugere algo de bom e depois não sabe a nada !descartavel , uma mão cheia de nada !marco ferreira

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    1. Olá Marco,

      Obrigado pelo teu comentário.
      Discordo a 100% da tua afirmação. Para mim este é um grande livro, aliás, vou acrescentar à lista dos melhores livros que li.
      Durante a sua leitura, ficamos a conhecer melhor as atrocidades que a ditadura de Salazar levou a cabo no nosso país. E FORAM MUITAS. Conhecer o passado é imperativo, para que no futuro não se cometa os mesmos erros.

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    2. Bom dia Tiago M. Franco, concordo consigo 100%. Melhores cumprimentos
      Jose Reis

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  2. Também acredito na importância de se conhecer a própria história. Entender que os acontecimentos de hoje são frutos de um longo processo histórico e que, se temos hoje uma certa liberdade de expressão, isso é graças a coragem de pessoas que, no passado, lutaram contra a opressão de governos autoritários. Excelente sugestão meu amigo Tiago, vou procurar aqui no Brasil.

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  3. Olá deise,

    Este é um livro para quem gosta de história, de factos reais.
    Infelizmente, o regime fascista de Salazar cometeu grandes atrocidades, é verdade que existe algumas pessoas que dizem que não, que não foi bem assim. Irene Pimentel além de falar dessas atrocidades, documenta-as para que um dia alguém não diga: foi apenas um mito que as pessoas criaram sobre o regime fascista português.

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