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terça-feira, 15 de março de 2011

Crónicas de uma Morte Anunciada - Gabriel García Márquez


“Pelos seus romances e contos, nos quais o fantástico e o real estão combinados em um mundo de imaginação ricamente composto, reflectindo a vida e os conflitos de um continente.”Foram estas as palavras, que em 1984, a Academia Nobel referiu para justificar a atribuição do Prémio Nobel da Literatura a Gabriel García Márquez. Um ano antes, o autor publicava “Crónicas de Uma Morte Anunciada”. Márquez completou 84 anos no passado dia 6 de Março.
“No dia em que iam mata-lo, Santiago Nasar levantou-se às 5.30 da manhã para esperar o barco em que chegava o bispo.” É com estas palavras que o autor começa as “Crónicas de uma Morte Anunciada”, também, logo no final do primeiro capítulo, o autor revela que “Já o mataram.” Somos assim levados a ler o romance não para saber se a personagem ira morrer, mas sim para saber onde o mataram, porque o mataram e como o mataram. A história decorre numa pequena aldeia colombiana cuja única ligação com o exterior é um rio, aí decorre a festa de casamento entre Bayardo San Román, um homem recém-chegado há aldeia e bastante rico, com Angela Vicario. Mas na noite de núpcias, Bayardo descobre que a sua amada não é virgem.
Uma noiva, que por não ser virgem volta para casa dos país; dois irmãos dispostos a matarem quem tirou a virgindade da irmã, para restabelecer a honra da família; uma população inteira que sabendo das intenções do assassinato nada faz para evitar um crime anunciado; juntamente com o Realismo Mágico que Garcia Marquez escreve como ninguém, transforma este livro numa obra imperdível.
Boa leitura…

10 comentários:

  1. Eu não li todos livros do Gabo. Mas sou fã dele!
    Cem anos de solidão é meu livro favorito! Também gosto muito de "O amor em tempos de cólera".
    Achei seu blog muito interessante!

    vou seguir!

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  2. Cara Franciele,
    Obrigada pelo seu comentário.
    Cem Anos de Solidão está na minha lista dos 10 melhores livros que li. Crónicas de uma Morte Anunciada também é uma excelente obra. O livro tem passagens fascinantes, mas para mim, a melhor é o facto de, além de toda as pessoas na aldeia saberem das intenções dos Irmãos Buendia, ninguém avisar Santiago Nasal que ia ser assassinado.

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  3. Está anotada mentalmente, a sugestão.

    Além de "Cem anos...' gosto MUITO de "Do amor e outros demônios".

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  4. Olá Tiago,
    De todas as obras do autor gostei muito de "Cem anos de solidão" mas adorei "O amor nos tempos da cólera".
    Não deixe de ler "Doze contos peregrinos".É espectacular.

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  5. Cara Jéssica,

    Certamente que o tempo que estiveres a ler está obra será bem empregue, valera bem a pena.

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  6. Cara Teresa,

    Cem Anos de Solidão é, quanto a mim, uma obra maravilhosa. É um livro que ainda hoje ainda recordo-me de muitas das passagens dele e já lá vão mais de quatro anos que o li. Nunca mais esqueci aquela parte em que o General Buendia apercebe-se que está na guerra simplesmente pelo luta do poder e não, como até ai julgava, a lutar pelos seus ideais. Infelizmente, a história prova-nos que as guerras são sempre pela luta do poder e nada mais.

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  7. Adoro Gabriel García Márquez. E este livro é um dos muitos fantásticos que ele já escreveu.
    Obrigada pela visita ao meu "estaminé". Gostei do que vi aqui, vou seguir. :)

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  8. N. Martins,

    Obrigada pelo seu comentário.
    É sem dúvida uma obra que vale a pena a leitura. Como é possível alguém, para restabelecer a honra familiar, comete um assassinato. (e aqui, ainda podemos questionar como é que não ter uma filha ou irmã virgem na altura do casamento pode isso levar a desonra familiar)

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  9. Olá Tiago, muito bom este livro e o seu comentário.
    Li Crônicas de uma Morte Anunciada há um bom tempo, mas lembro bem que tem uma das melhores aberturas que já vi em um livro. E seu desenrolar é bastante envolvente. Bom vê-lo comentado aqui.
    E obrigada por visitar meu blog e deixar um comentário sobre o livro de Saramago que li. Valeu ainda pela dica de Memorial do Convento. Eu ainda sou iniciante na literatura de Saramago e toda recomendação é bem-vinda. Abs.

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  10. Cara Cecilia,

    Este livro tem uma escrita simples e de fácil leitura, contudo questiona muito dos nossos comportamentos.
    Relativamente a Saramago, confesso que é o meu autor preferido, ainda estou para ler um livro dele que não tenha gostado.

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