Se fosse vivo, Mario Puzo, teria comemorado noventa anos no passado dia quinze de Outubro. Filho de emigrantes sicilianos que no inicio do século XX partiram para os Estados Unidos da América, viria a nascer na mítica cidade de Manhattan, Nova Iorque. A sua infância foi passada num bairro pobre e violento, este facto influenciou-o bastante quando mais tarde tornou-se escritor. Após ter publicado dois livros em que não obteve grande sucesso junto do público, recebeu uma proposta irrecusável: receberia cinco mil dólares adiantados para escrever um livro sobre a máfia. Em 1969 “O Padrinho” chegava às bancas, tornando-se rapidamente num best-seller, mais tarde a livro foi adaptada ao cinema por Francis Ford Coppola. Puzo morreu a dois de Julho de 1999, tinha setenta e oito anos.
A história decorre entre 1945 e 1955. Nos Estados Unidos o jogo ilegal era uma fonte de grande rendimento, mas só as famílias mais poderosas o controlavam. D. Vito Carleone lidera uma dessas cinco famílias. A droga começa a ser largamente consumida entre a população a as famílias poderosas vêem nela uma oportunidade de expandir os seus lucros. Mas D. Carleone teme os efeitos de entrar nesse negócio e acaba por recusar. Essa recusa leva-o a entrar em guerra com as outras famílias. Nessa guerra, que não tem fronteiras, o autor dá-nos a conhecer o submundo da máfia.
Influências políticas, judiciais e policiais; a honra familiar; o mundo do jogo ilegal; os favores; muitas mortes incluindo das pessoas mais poderosas, fazem de “O Padrinho” um dos melhores romances policiais de todos os tempos.
Boa leitura…