tag:blogger.com,1999:blog-894384234970645209.post7243026763791418736..comments2023-11-04T04:24:07.338-07:00Comments on Sugestão de Leitura: Comissão das Lágrimas - António Lobo AntunesTiago M. Francohttp://www.blogger.com/profile/17809315563668520639noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-894384234970645209.post-28173130853056298622012-05-28T03:58:54.692-07:002012-05-28T03:58:54.692-07:00Tiago,
Em parte, concordo consigo. Também acho que...Tiago,<br />Em parte, concordo consigo. Também acho que a história, estória, ou mesmo historinha/estorinha (se quisermos desvalorizar muito a diegese) não é algo de sacrossanto e imutável, nem a literatura tem que ficar para sempre refém da tradição. Quanto à discordância, apenas lhe direi, para já, que o questionamento a que se refere pode sempre ser feito, independentemente do modo de narração da história. Os grandes Eça e Camilo não deixaram de questionar a sociedade portuguesa sua coeva da forma mais intensa, acutilante e eficaz pelo facto de narrarem histórias inteligíveis, o mesmo podendo dizer-se, aliás, dos neo-realistas do pós-guerra e de nomes maiores da narrativa contemporânea, incluindo muitos dos que o Tiago aprecia: Saramago, valter hugo mãe, Gonçalo Tavares (apesar de eu não gostar do Aprender a rezar…), Agustina, Urbano, Sophia Andresen, Cardoso Pires, Miguéis e tantos outros. Quanto ao resto, reservo-me para um pequeno texto que publicarei brevemente no meu blog, ficando, claro, a aguardar a sua discordância.<br />Saudações cordiais.Fernando Martinshttp://tambemdeesquerda.blogs.sapo.ptnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-894384234970645209.post-72374910126776759942012-05-27T09:45:38.606-07:002012-05-27T09:45:38.606-07:00Olá Fernando,
Não compartilho da sua opinião.
Qua...Olá Fernando,<br /><br />Não compartilho da sua opinião.<br />Quando afirma: "o leitor carece de pontos de referência precisos que lhe permitam reconstituir na sua cabeça uma história coerente" não podia estar mais em desacordo consigo.<br />Acho que a literatura cada vez mais vale por aquilo que questiona e não pela estória ou história que conta. No tempo de Camilo, Eça ou mesmo Vergílio, sim, era importante ter uma estória ou historia para com ela questionar o que o autor pretendia.<br />Na minha opinião, os melhores autores contemporâneos focam-se no que pretender questionar e utilizam as historias apenas e só para chegar a esse fim. Este livro é um exemplo disso.Tiago M. Francohttps://www.blogger.com/profile/17809315563668520639noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-894384234970645209.post-79824706555324107412012-05-22T00:20:09.231-07:002012-05-22T00:20:09.231-07:00Efectivamente "INVISÍVEL" não será dos m...Efectivamente "INVISÍVEL" não será dos melhores livros deste escritor norte-americano, mas Paul Auster é, para mim, um excelente/óptimo escritor que já escreveu belíssimos livros,e dos que já li, considero:<br />A Música do Acaso - excelente; Leviatã -imperdível; Mr. Vertigo - belíssimo livro; Timbuktu - a não perder;<br />O Livro das Ilusões - excelente; A História da Minha Máquina de Escrever - sofrível; A Noite do Oráculo -adorei; Viagens no Scriptorium (dos mais fracos);<br />O Homem no Escuro (também gostei); Sunset Park (também não será dos melhores). Deste modo PAUL AUSTER para mim é um grande escritor, e um grande escritor é, ao fim e ao cabo, um bom contador de histórias.SEVEhttps://www.blogger.com/profile/12555005490113042497noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-894384234970645209.post-22114853927827866692012-05-13T15:31:14.067-07:002012-05-13T15:31:14.067-07:00Francamente, com este tipo de discurso desarticula...Francamente, com este tipo de discurso desarticulado, repetitivo e dificilmente entendível, acho que Lobo Antunes se distancia cada vez mais do Nobel. Conforme julgo ter expresso no meu texto, o cubismo pictórico é uma coisa, porque quem observa um quadro observa-o na globalidade e apreende-o de uma vez, quase instantaneamente, sem ter de voltar a página, mesmo se depois pode demorar-se sobre um ou outro aspecto particular. Um livro é diferente: o leitor carece de pontos de referência precisos que lhe permitam reconstituir na sua cabeça uma história coerente. E a escrita de ALA defrauda essa expectativa.Fernando Martinshttp://tambemdeesquerda.blogs.sapo.ptnoreply@blogger.com