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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Jorge Amado faria hoje 100 anos


Jorge Amado faria hoje 100 anos.


"Inventor do Brasil moderno. Campeão da mestiçagem. Pregador do sincretismo. Retratista de um país colorido e multirracial, mas também desigual, machista e violento. Cabem muitas descrições à obra de Jorge Amado e elas podem ir da qualidade literária à representação social de uma nação que começava a se descobrir."

Fonte: Correiobraziliense

Capitães da Areia foi um dos melhores livros que li até hoje, deixo aqui o link com a sugestão de leitura da obra:
http://sugestaodeleitura.blogspot.pt/search/label/Jorge%20Amado

2 comentários:

  1. Adorei! Parabéns pela sugestão de leitura, também gostei deste livro. Agora estamos vendo uma segunda versão para TV de Gabriela Cravo e Canela, outra obra magnífica. A crueldade da sociedade daquela época, a rigidez dos costumes retratada pela obra de Jorge é um choque de realidade para nossa geração tão mais livre... Ou não...

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    Respostas
    1. Olá Deise,

      Sobre Jorge Amado, um dia um critico literário disse que era “o romancista das prostitutas e dos vagabundos”, mas ele mostrou-se contente com a crítica e disse: "Finalmente alguém entendeu". Capitães da Areia foi um dos melhores livros que li.
      Não sei se somos hoje mais livres do que foram as gerações anteriores. Do ponto de vista da liberdade de expressão, sim, somos mais livres, mas em muitas áreas estamos a perder essa liberdade.
      Na Europa, a geração posterior há 2 Grande Guerra fez conquistas notáveis não só na liberdade de expressão como ao nível do emprego, da saúde ou da educação.
      Infelizmente nesta altura (falo de Portugal) o acesso à saúde, à educação é bem mais difícil do que era na década passada, todos nos sabemos o que isso limita a liberdade dos cidadãos. Com taxas de desemprego na ordem dos 15%, também não é de esperar que as pessoas digam no seu emprego aquilo que realmente pensam.
      Em suma, na minha opinião, está é uma sociedade mais livre do que era antes do 25 de Abril de 1974, mas muito mais oprimida do que era na década anterior.

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